Objetivo do blog

sábado, 23 de março de 2013

Caçador afirma ter encontrado fóssil de animal no Acre

Possível fóssil foi encontrado a 90km de Feijó, interior do Acre (Foto: Antônio Messias / Arquivo Pessoal)

Um caçador acredita ter encontrado um fóssil, provavelmente de um animal pré-histórico, enterrado às margens de um igarapé no município de Feijó, distante 344 quilômetros da capital do Acre. A descoberta ocorreu em julho de 2012, mas só foi a público dia 04 de março por um jornalista da cidade interiorana que pretende realizar uma expedição no local, para desenterrar o resto da ossada.

O jornalista da Rádio FM Feijó, Antônio Messias (53) foi o responsável pela divulgação do achado. "É uma coisa jamais vista, impressionante mesmo", comenta.

Segundo o jornalista, o igarapé onde o 'fóssil' foi encontrado fica distante 90km rio acima do perímetro urbano de Feijó. Ele conta ainda que embora nenhum pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac) o tenha procurado para buscar informações sobre a descoberta, já recebeu ligações da Universidade de São Paulo (USP) e até de instituições em Portugal interessadas no caso.

Embora não seja paleontólogo profissional, Messias diz que já fez uma mapeamento da área e está reunindo um grupo de cinco pessoas para tentar desenterrar o resto dos ossos e levá-los para a cidade onde poderão ser analisados. Ele ainda pede apoio para financiar a expedição.
"A gente não tem equipamento específico, mas sei os cuidados para fazer a escavação e se eu correr risco de danificar os fósseis paro e peço apoio. Eu só queria pedir ajuda para viabilizar a viagem", fala.

Messias acredita ainda que na região existam ainda outros fósseis, além do que foi encontrado. Ele mesmo diz que guarda em casa diversos fósseis que ele mesmo cataloga, mas que nunca foram analisados por pesquisadores.

"Só teve uma vez que dois pesquisadores da USP passaram por aqui  e levaram uma peça minha que eles achavam que era parte da espinha de um animal pré-histórico. Só que eles levaram a peça e não me devolveram nem me disseram o que era", conta.

Paleontólogo da Ufac acredita ser dente de um mastodonte
De acordo com o professor responsável pelo setor de paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) Jonas Filho, o que o caçador encontrou realmente é um fóssil.
"O que o caçador encontrou foi o dente de um mastodonte (animal aparentado de um elefante) que viveu na América do Sul há 11 mil anos, no período Pleistoceno.
O paleontólogo disse ainda que é comum a incidência de achados como este no Estado do Acre. "Nós temos aqui no laboratório de paleontologia da Ufac dentes isolados do mastodonte, além de outros ossos deste mesmo animal", disse.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Scrat, personagem da Era do Gelo, saí dos cinemas direto para a Paleontologia!



Acima: Foto do personagem Scracth, dos filmes “Era do Gelo”. Direitos autorais da 20th Century Fox.

É fato que foi publicado ainda esta semana na revista Nature, um trabalho descrevendo um pequeno mamífero muito semelhante ao bichinho engraçado dos filmes da série “Era do Gelo”. O crânio do pequeno animal foi encontrado em afloramentos do início do Cretáceo Superior, em camadas de aproximadamente 93 milhões de anos, em uma região conhecida como “La Buitrera”, localizada na belíssima província de Río Negro, sul da Argentina. 

O que assemelha o novo mamífero cretácico ao carismático esquilo da “Era do Gelo”, são os formidáveis “dentes de sabre” e o longo focinho. Todavia, o novo animalzinho tem muito pouco a ver com o personagem do desenho animado. Ele pertence a um grupo de mamíferos extintos não aparentado com nenhuma espécie vivente e nem de longe enfrentou a temida Era do Gelo de Scrat: Dezenas de milhões de anos separam as glaciações pleistocênicas do pequeno mamífero cretácico argentino. Ah! E naquela época não existiam bolotas de carvalho…

Imagens originais do artigo ilustrando o crânio do novo mamífero do Cretáceo argentino

A respeito da idade do animalzinho, ele traz um panorâma novo para a idade cretácica sulamericana. Antes da presente descoberta, conheciam-se apenas mamíferos do início desse período geoglógico na América do Sul. Com a descoberta de Cronopios dentiacutus, como foi batizado o novo animal, temos uma idéia de como teria sido um momento diferente dentro do Cretáceo sulamericano para os mamíferos.

Reconstituição artística de como seria em vida Cronopio dentiacutus, por Jorge Gonzalez

Sobrevivendo entre os gigantes dinossauros patagônicos, especialmente os colossais saurópodes, o animal seria diminuto. Teria uma dieta insetívora, a julgar pelos seus dentes peculiares, e muito provavelmente apresentaria hábitos noturnos.

Os paleontólogos Guillermo Rougier, Sebastián Apesteguía e Leandro Gaetano descreveram o novo material com base apenas em evidências craniais e o batizaram como Cronopio em homenagem ao escritor Belgo-Argentino, Cortázar – Cronópio é um personagem conhecido dos livros desse autor.

Cronopio dentiacutus pertenceu a um grupo de mamíferos extintos chamados de ‘Dryolestóides’ e é peculiar por apresentar uma dentição muito especializada. Está proximamente relacionado com formas do Jurássico da Laurásia, porém denota um possível endemismo de formas gondwanicas que deve ser melhor revelado com a continuidade das prospecções fossilíferas mundo a fora.


Fonte:http://scienceblogs.com.br

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Coleta e preparação de fósseis de vertebrados retirados IN SITU

 
Reconstituição da preguiça-gigante
As preguiças-gigantes constituem um grupo separado na ordem Xenarthra, relacionado com as preguiças arborícolas existentes na atualidade, constituido por seis famílias e 88 géneros, todos extintos. As preguiças-gigantes surgiram no Oligoceno e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos entre o período pleistoceno e holoceno . Há evidências de que uma pequena população tenha sobrevivido nas ilhas de Espanhola e Cuba até cerca de 1550. Esses animais surgiram na região da atual Patagónia, e desenvolveram-se na América do Sul.  Recentemente foi encontrado ossadas desse animal na cidade de Anagé- Bahia à 560 Km de Salvador e há 49 Km de Vitória da Conquista. Foram encaminhados para o grupo de pesquisa e estudos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
 
Equipe escavando
 

Tanque onde acontece a escavação
 No dia 24 de novembro, em cerca de três a quatro horas de escavação foram encontrados dois fósseis de grande porte e outros pequenos que parecem ser fragmentos de fósseis maiores. As peças foram localizadas há cerca de 96 cm de profundidade, cobertas por camadas de argila escura e eventualmente alguns fragmentos de rocha que dificultaram a escavação, sendo algumas vezes confundidos com fósseis.

O Sítio paleontológico foi encontrado na propriedade do senhor Belarmino, em um tanque escavado para acúmulo de água para as atividades agrícolas.  Os fósseis encontrados têm coloração marrom clara irregular. As peças maiores pesam pouco mais que 2 kg, e as menores algumas gramas.
As peças aparentam um estado regular de conservação, algumas com pequenos pedaços faltando. Não foi possível especular sobre suas origens apenas pela visualização, no entanto, estudos anteriores sugerem que sejam fósseis de mamíferos pleistocênicos da mega-fauna (preguiça gigante), que habitaram a região há milhares de anos.

Ossadas encontradas

A quantidade de fósseis encontrados por todos os participantes da escavação sugere que o local possivelmente foi bastante habitado por animais grandes, mas ainda deixa dúvidas acerca da extinção desses animais. Teria sido uma catástrofe ambiental ou uma extinção lenta e gradativa ao longo da evolução?
 
Equipe retirando ossadas

A ossada desses animais do período pré-histórico pode ser de grande valor científico e pode ainda ajudar a desvendar o passado da região, elucidando questões sobre o clima, vegetação e estações, a partir do estudo da fauna local.


Processo de escavação

O estudo aprofundado do material coletado ainda precisa ser feito em laboratório para verificar o tempo provável e o verdadeiro estado de conservação de cada peça.
 
Processo de escavação
Processo de escavação

Na coleta do material a equipe tem que ser especializada ou obter técnicas necessárias para o tratamento do material coletado. Há uma extrema importância na aprendizagem de técnicas de coleta do material para que não haja perda ou danos às peças coletadas, já que se trata de peças extremamente delicadas. A preparação desse material deve estar de acordo com as técnicas necessárias para sua preservação, ou seja, para não haver perda ou dando às peças; pois será usada em estudos posteriores.


Portanto, vejamos o passo a passo do processo para enrolar as peças pequenas.


Primeiramente coloca-se a peça sobre o centro de uma folha de papel toalha.



Feito isso comece a enrolá-las.



Após isso é só vedar com fita adesiva.

Há também a técnica de Bandagem → uso de tiras de tecido embebidas em gesso e dispostas transversal e alternadamente sobre o resto orgânico.
Em alguns casos há a necessidade de se endurecer o fóssil antes de envolvê-lo com gesso.
Processo de bandagem 

Descoberta em Anagé abre novos campos de pesquisa


"Uma ossada foi encontrada em um sítio paleontológico de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, por um artista plástico esta semana durante escavações para construção de um açude. O fóssil, localizado na encosta do Planalto de Conquista, segundo Allan Kardec, responsável pelo achado, estava em uma área que teria sido uma lagoa há cerca de 10 ou 20 mil anos e “provalvemente é de uma preguiça gigante”.  “São ossadas de dezenas de animais, muito provavelmente mamíferos que habitaram a Bahia nessa época”, estima Kardec, que também atua como empresário do ramo imobiliário na cidade.
Allan Kardec, Empresário.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o empresário contatou o fato aos “órgãos competentes” e uma expedição esteve no local para demarcar o sítio e proteger a área. “O sítio está em uma região bastante vulnerável. Há povoamento no local. Estes ossos já eram de conhecimento dos moradores há muito tempo, mas não davam importância”, conta. O Museu Paleontológico, segundo Kardec, em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), a responsável pela expedição ao local onde foi encontrada a ossada, a aproximadamente 50 quilômetros da sede.
“Aquele pedaço encontrado deve representar menos de 20% de um osso. Completo, o osso poderia pesar cerca de 100 quilos”, avalia o artista plástico. “O que me leva a crer que o local seria uma lagoa é a característica do solo, alagadiço, resultado de carreamento de madeira orgânica. É um solo muito rico”, completa. "
 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Visita Técnica ao Museu Antares de Ciências e Tecnologia - Feira de Santana - BA, dia 06/12/12:
http://www2.uefs.br/antares/historico-institucional.html
 O Observatório Astronômico Antares está situado próximo ao campus universitário da  UEFS e foi inaugurado por Augusto César Pereira Orrico em 25 de Setembro de 1971 na cidade de Feira de Santana, município que integra o Território de Identidade "Portal do Sertão". Posteriormente, em 28 de Agosto de 1992, foi incorporado à UEFS na condição de Unidade de Desenvolvimento Organizacional, ligada diretamente à administração superior (reitoria e vice-reitoria) da Universidade. Apesar de todas as dificuldades inerentes à uma instituição pública, o Observatório Astronômico Antares cumpriu e vem cumprindo ao longo dos 40 anos de funcionamento, seu papel no ensino, na pesquisa e na divulgação desta ciência, contribuindo desta forma para o avanço científico-cultural do Estado da Bahia. 

Setor de Réplicas de Dinossauros e Pterossauros do Brasil (expostas na área externa do observatório):
Planeta Terra: Eras e Épocas. Exposição em andamento. Tem o objetivo de retratar as mudanças ocorridas no Planeta até os dias atuais.








Unaysaurus tolentinoi: Dinossauro prossaourópodo, herbívoro, viveu aproximadamente 225 milhões de anos, no Triássico Superior. É proveniente da Formação Sanra Maria (Bacia do Paraná). Seu crânio media cerca de 2o cm e seu corpo 2,25 m de comprimento.






Cearadactylus atrox: pterossauro, viveu no Cretáceo Inferior há cerca de 110 milhões de anos e de alimentava de peixes. É proveniente da Formação Santana (Bacia do Arararipe). Possuia crânio com cerca de 55 cm de comprimento, e sua envergadura (distância da ponta de uma asa a outra) atingia 5,5 m.






Anhanguera santanae: pterossauro piscívoro, viveu no Cretáceo Inferior há cerca de 110 milhões de anos. É proveniente da formação Sanata (Bacia do Araripe). Seu crânio media aproximadamente 50 cm de comprimento, e sua envergadura poderia chegar a 4,5 m.








Angaturama limai: dinossauro terópodo da família Spinosauridae, carnívoro, viveu no Cretáceo Inferior há cerca de 110 milhões de anos. É proveniente da Formação Santana (Bacia do Araripe).









Irritator challengeri: dinossauro terópodo da família Spinosauridar, viveu há cerca de 110 milhões de anos no cretáceo Inferior. É proveniente da Formação Santana (Bacia do Araripe). O crânio media cerca de 80 cm de comprimento, alimentava-se principalmente de peixes. Deve ter medido quase 6 m de comprimento.







Staurikosaurus pricei: um dos primeiros fósseis de dinossauro encontrados no Brasil, S. pricei viveu no Triássico Superior há cerca de 225 milhões de anos. Proveniente da Formação Maria, é um dos dinossauros mais antigos (Bacia do Paraná). Terópodo da família Herrerasauridae, era carnívoro e possui mandíbula com cerca de 20 cm de comprimento. Seu corpo poderia chegar a 2 m de comprimento.





Pycnonemosaurus nevesi: dinossauro terópode da família Abelisauridae, viveu no Cretáceo Superior há cerca de 80 milhões de anos. Carnívoro, poderia atingir 8 m de comprimento.









Baurusuchus salgadoensis: crocodilomorfo da família Baurusuchidae, viveu no Cretáceo Superior há cerca de 80 milhões de anos. É proveniente da Formação Adamantina (Bacia Bauru).









Aqui estão réplicas de mamute, tigre-dentes-de-sabre e um exemplar de preguiça gigante.












O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos
Smilodon, ou Esmilodonte popularmente conhecido como Tigre-dentes-de-sabre, é um felino extinto, pertencente à subfamília Machairodontinae. (wikipedia)
Também conhecida como megatério, que significa "grande mamífero", a preguiça gigante (Eremotherium laourillardi) era muito lenta e vivia em bando nas savanas e bordas das florestas, alimentando-se de folhas e brotos de árvores. (wikia)

Visita ao Museu Geológico da Bahia - Salvador - Ba, dia 07/12/12:

 O Museu Geológico da Bahia (MGB) é um centro de pesquisa e difusão do patrimônio geológico da Bahia. Com mais de 10 mil amostras de rochas, minerais e fósseis, o museu proporciona aos seus visitantes uma viagem no tempo geológico por meio de cada um dos seus salões: Sistema Solar e Meteoritos, Minerais, Rochas, Recursos Minerais, Garimpo, Minerais Radioativos, Energia dos Cristais, Petróleo, Gemas, Coleção Otto Billian, Paleontologia e Rochas Ornamentais. 

EXPOSIÇÃO DE FÓSSEIS:

Fóssil de gatrópodes do Cretáceo, datado de 145-65 milhões de anos. Econtrado em Ganeleira, Pernambuco.



 
 Concentração fóssil do Plaistoceno Superior, datado de 126-11.7 mil anos. Encontrado na Bahia.
 Ossos com incrustações de carbonato de cálcio CaCo2, do Quaternário, datado de 2,5-o,011 milhões de anos. Localizado na Bahia.









Réplica de fóssil de Haplomastodon waringi, mastodonte.











Represntação de um mastodonte em tamanho real. 












 Fósseis dos osteodermos (placas) da carapaça de um  Glyptodon sp (tatu gigante) á esquerda, do Pleistoceno Superior, datado de 126-11.7 mil anos localizado em Xique-Xique, Bahia. No centro carapaça de um tatu atual. À direita osteodermos de Pampatherium sp, outra espécie de tatu gigante de mesmo período e localização.























Eremotherium laurillardi, preguiça gigante. Fragmento de mandíbula com dentes do Pleistoceno Superior, datado de 126-11.7 mil anos, localizado na Bahia.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Paleontólogos desenterram crânio 'raro' de mamute

 Fóssil de mamute-da-estepe é essencial para entender evolução dos mamutes.


Palenteólogos desenterraram, no sul da França, o fóssil "extremamente raro" do crânio de um mamute.

De acordo com os pesquisadores Frederic Macombat e Dock Mol, a peça está bem preservada e poderá ajudar especialistas a entender melhor as etapas da evolução do animal, extinto há cerca de 8 mil anos.

O crânio teria pertencido a um mamute-da-estepe macho, espécie que habitou a Terra há cerca de 400 mil anos, durante a idade Pleistocena Média.

Segundo os especialistas, até hoje foram encontrados vários dentes de mamutes-da-estepe, mas apenas um punhado de esqueletos havia sido desenterrado e, nestes casos, o crânio raramente foi achado intacto.

O animal tinha cerca de 35 anos quando morreu e media 3,7 metros de altura, segundo estimativas dos pesquisadores.


Elo perdido


O mamute-da-estepe é vital para entender as etapas da evolução dos mamutes. A espécie representa a fase de transição entre o mamute meridional ou ancestral e o mamute lanudo.


"A espécie é muito importante porque não sabemos muito sobre a idade Pleistocena Média", disse Mol, do Museu de História Natural de Roterdã, na Holanda, em entrevista à BBC News.

"Vários sedimentos sofreram erosão e não conhecemos muitas localidades onde podemos descobrir novos fósseis. Precisamos encontrar o que chamamos de 'o elo perdido'", na evolução do mamute.

O mamute meridional teria vivido em savanas e se alimentado de frutos de árvores e arbustos. Já os dentes molares encontrados no mamute-da-estepe e no lanudo indicam que estas espécies estavam adaptadas ao pasto.

Os pesquisadores agora devem transportar o crânio em um caminhão para o museu Crozatier, perto de Auvergne, onde a descoberta foi feita.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL744803-5603,00-PALEONTOLOGOS+DESENTERRAM+CRANIO+RARO+DE+MAMUTE.html


terça-feira, 20 de novembro de 2012

A importância da paleontologia para a biologia, seus objetivos e aplicações


         



A paleontologia é uma ciência de fundamental importância no estudo da biologia. Ela estuda os fósseis, ou seja, os restos e vestígios de animais ou vegetais pré-históricos que se encontravam conservados em sedimentos. A análise dos organismos em forma de fósseis nos possibilita conhecer a história do nosso planeta, permite reconhecer a evolução dos seres vivos, distinguir esses seres que habitaram a Terra, e que não deixaram somente fósseis, mas também marcas produzidas por suas atividades (rastros, pistas, pegadas).
         Os objetivos principais da paleontologia são: fornecer informações a respeito da evolução biológica dos seres vivos baseando-se na análise de fósseis e julgar a datação das formações geológicas.
          A paleontologia pode ser aplicada em diversas áreas como a estratigrafia, no campo de reconhecimento das camadas de sedimentos e a sucessão das mesmas; paleocologia através do reconhecimento de camadas deposicionais nos ambientes; geologia estrutural por meio do reconhecimento de fatos tectônicos; paleogeografia no reconhecimento de mares e continentes primordiais, dando subsídios a teoria tectônica de placas, entre outras; zoologia em relações de abordagens a filogenia e sistemática de organismos baseados em características analisadas em estudos de comparação; botânica é aplicada no estudo de plantas fósseis que contribuem na compreensão do processo evolutivo e na datação de eventos e na genética por meio da inter-relação de estudos da análise molecular que auxiliam tanto na datação de períodos, como na classificação de organismos.